quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Frases

Grupo 1: "O Tema Gerador visa as necessidades e interesses das crianças e ao mesmo tempo deixa clara os objetivos de adulto."

Grupo 2: " O professor saindo do senso comum favorece o desenvolvimento da criança incentivando a descoberta e fornecendo informações."

Grupo 3: " Originam-se de festas, eventos ou comemorações periodicamente celebrados ligados ou não ao cotidiano da criança."

Grupo 4: " A atenção dada a criança geram em si um maior interesse deixando o grupo manifestar suas opiniões é possível variar os subtemas tratados."

Grupo 5: " Quebrar preconceitos é levar a criança a compreensão de diferentes valores que há na sociedade."

Grupo 6: " Devemos colocar nos temas uma visão maleável e abrangente, que tenha contexto ao mesmo tempo."

Grupo 7: " Os Temas Ciclícos devem ser trabalhados de forma crítica, criativa e significativa, evitando passar valores acríticos."

Grupo 8: --------

Grupo 9: " O professor deve escolher um tema transformador, não desgastando os alunos assim variando a sua duração."

Grupo 10: " O Tema é o fio que conduz e organiza conhecimentos que articulam em torno dos temas."

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Planejamento

TEMA GERADOR: PROFISSIONAIS QUE CONSTITUEM A ESCOLA

Conhecimento Social


· Diferentes modelos de profissão (diretores, pedagogas, professores, merendeiras, auxiliar de serviços gerais, secretarias, auxiliares técnicos, inspetores e monitores de alunos);
· Gestão Escolar (conhecimento de todo o funcionamento da escola, em todos os seus aspectos;
· Socialização e Interação (reconhecimento de valores, respeitos e cidadania).

Conhecimento Natural

· Valorização de ser humano (cor. etnias, sexo, idade, religião, condições sócio-econômica);
· Diferentes funções de cada profissão;
· A importância de cada função das profissões que integram a escola.

Conhecimento Lógico-Matemático

· Equiparações de funções (não há desigualdade de funções profissionais);
· Competitividade (todos os profissionais devem falar a mesma língua dentro da escola, sem, haver competições entre os mesmos);
· Carga horária (todos os profissionais possuem regras e horários a serem cumpridos);

Conhecimento Linguístico

· Interdisciplinaridade (uma disciplina ajuda a outra);
· Reconhecimento dos diferentes profissionais que atuam na escola;
· Histórico da realidade de cada profissional (os profissionais que integram a escola se conhecem mutuamente).

Tema Gerador

1- Defina com suas palavras o que são Temas Geradores?

São trabalhos pedagógicos, que os professores tem a possibilidade de articular a realidade sociocultural das crianças, seus desenvolvimentos e seus interesses, respeitando a diversidade de conhecimento e ritmo das crianças.
Esses temas necessitam que os trabalhos sejam construídos coletivamente.
Sendo que podem ser propostos tanto pelos professores, como sugeridos pelas crianças ou seus pais, ao serem trabalhados em sala de aula darão um tom de entusiasmo e de descoberta às crianças.

2- Descreva os dois temas apresentados na seleção dos Temas Geradores?

Os temas são: Temas cíclicos e Temas contextualizados, de origem sociocultural.


a) Temas cíclicos; são festas, eventos ou comemorações, celebradas anualmente em datas e períodos específicos. É possível então trabalhar, temas como: o Carnaval, a Páscoa, o Dia das Mães, o Dia dos Pais, o Folclore, o Natal e etc. Pode-se comemorar também datas festivas não anualmente, como: a Copa do Mundo, o Eclipse do Sol ou da Lua e etc, a Passagem de uma Estrela Cadente etc.

b) Temas contextualizados, de origem sociocultural; são temas de total importância e interesse propostos pelas próprias crianças e por suas famílias, ou seja, com uma participação ativa dos pais e das crianças. Podemos então, determinar essas propostas como: acontecimentos especiais (primeiro dia de aula, aniversario do pai ou da mãe); situações do dia-a-dia das crianças com relação ao mundo social (seus amigos, seus vizinhos e seus familiares).


3- Explique cada uma das diretrizes a serem adotadas no desenvolvimento dos Temas Geradores.

3.1-
“Permitir sempre a manifestação da curiosidade infantil, conciliando os interesses individuais de certas crianças com o tema explorado”

Para trabalhar com temas geradores, devem ser considerados assuntos no qual as crianças tem uma estimulação e um interesse maior, assim ampliando a sua participação e seu universo de conhecimentos.

3.2-
“Quebrar preconceitos, evitando a imposição de modelos abstratos”

É importante para a criança que ela perceba a dimensão social, cultural, costumes e valores de nossa sociedade.
Ex: No tema família, perceber que existem pais separados, ausência de pai/mãe, morte, evitando a idealização em alguns lares.

3.3-
“Imprimir aos temas uma visão flexível e ampla, e ao mesmo tempo contextualizada”

Para desenvolver um tema, o professor deve ter a compreensão das crianças sobre o assunto a ser discutido, resgatar ao máximo informações daquilo que ele entende. Portanto o professor poderá explorar mais o assunto, e surgirá resultados mais diversificados sobre o que a criança produziu.

3.4-
“Garantir a criticidade e a criatividade no tratamento dos temas”

Alguns temas cíclicos podem ser aproveitados em certos rituais, mas superados afim de evitar valores acríticos, ou seja, para desenvolver o tema pátria, é importante não idealizar a imagem do soldado ou da polícia, mas sim explorar a questão dos direitos e deveres da cidadania.

3.5-
“Favorecer o acesso das crianças aos conhecimentos científicos em jogo nos diferentes temas”

Para que a exploração do tema não fique limitada ao senso comum, é importante escutar as hipóteses explicativas que as crianças dão, nas etapas de seu desenvolvimento, uma forma de construção e reconstrução de seus conhecimentos.

3.6-
“Variar a duração dos temas de acordo com a sua amplitude e com o interesse da turma”

O tempo de duração vai depender de qual tema está sendo trabalhado e o interesse da criança pelo tema, existem temas que podem durar duas, três ou mais semanas e outros que duram três à cinco dias.
Ex: Alguns temas cíclicos como “Dia das Crianças”, podem ser mais curtos, agora um tema “Escola” pode ter um prazo de duração maior. Portanto o tema não morre, ele se transforma.

3.7-
“Articular as diferentes áreas do conhecimento em função e no interior do tema”

Ou seja, organizar as atividades e os conhecimentos da criança, favorecendo a ampliação daquilo que elas já conhecem.
É preciso prever quais conhecimentos que estarão em jogo, para trabalhar de forma significativa a reconstrução nas diferentes atividades.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Eixo 6- MATEMÁTICA

OBJETIVOS


DE 0 A 3 ANOS

Proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de:
Estabelecer aproximações de algumas noções matemáticas presente em seu cotidiano como contagem e relações espaciais.

DE 4 A 6 ANOS


Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.
Comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problemas relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e matemática.
Ter confiança em suas próprias estratégias e na capacidade para lidar com situações matemáticas nova, utilizando o seu conhecimento prévio.


CONTEÚDOS

DE 0 A 3 ANOS


Aprender matemática é um processo contínuo no qual as crianças estabelecem relações nas observações, e ações que fazem, desde cedo no seu ambiente físico e sócio cultural.
A construção de competência matemática pela criança ocorre no desenvolvimento de inúmeras outras naturezas diferentes como, comunicar-se oralmente, desenhar, ler, escrever, movimentar-se, cantar etc.
Contagem oral, noção de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária.
Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.


DE 4 A 6 ANOS

Os conteúdos nessa faixa etária estão organizados em três blocos: “Números e sistemas de numeração”, “Grandezas e medidas” e “Espaço e forma”.
A contagem é realizada de forma diversificada pelas crianças, com um significado que se modifica conforme o contexto.
Propor para as crianças problemas relativos à contagem de diversas formas.
Os procedimentos indispensáveis para a compreensão do significado da notação numérica para a criança é ler os números, compará-los e ordená-los.
Para as crianças, os aspectos relevantes da numeração são os que fazem parte de suas vidas cotidianas.
As crianças podem pesquisar as informações numéricas de cada membro de seu grupo: idade, número do sapato, número da roupa, altura, peso, etc.
O cálculo é, portanto, aprendido junto com a noção de número e a partir do seu uso em jogos e situações-problema.
Pode-se propor para as crianças de cinco e seis anos situações em que tenham de resolver problemas aritméticos e não contas isoladas.
Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas.
Introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume e tempo, pela utilização de unidades convencionais e não convencionais.
Marcação do tempo por meio de calendários.
Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das crianças.


ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

DE 0 A 3 ANOS

As situações cotidianas oferecem oportunidades privilegiadas para o trabalho com a especificidade das idéias matemáticas.
As festas, as histórias e principalmente, os jogos e as brincadeiras permitem a familiarização com elementos espaciais e numéricos, sem imposição.
As situações deveriam ter um caráter múltiplo para que as crianças possam interessar-se fazer relações sobre várias áreas e comunica-las.
A situação de festa de aniversário pode constituir-se em momentos ricos de aproximação com a função dos números.O professor pode organizar junto com as crianças um quadro de aniversariantes, contendo a data do aniversário e a idade de cada criança.
O folclore brasileiro é fonte riquíssima de cantigas e rimas infantis envolvendo contagem e números, que podem ser utilizadas como forma de aproximação com a matemática oral.


DE 4 A 6 ANOS

Com os números e os sistemas de numeração, o contato e a utilização desses conhecimentos podem ocorrer em problemas cotidianos, no ambiente familiar, em brincadeiras, nas informações que lhes chegam pelos meios de comunicação.
Na contagem podem ser usados os jogos de esconder ou de pega, nos quais um dos participantes deve contar, enquanto espera os outros se posicionarem; brincadeiras e cantigas que incluem diferentes formas de contagem.
Na notação e escrita numéricas, os números podem ser lidos, comparados e ordenados, através de histórias, quando a leitura do índice e da numeração das páginas são incluídos.
No espaço e formas, colocar desafios que dizem respeito ás relações habituais das crianças com o espaço, como construir, deslocar-se, desenhar, etc. Trabalho de formas geométricas por meio da observação de obras de arte, de artesanato de construções de arquitetura, pisos, mosaicos, vitrais de igrejas, ou ainda formas da natureza, como flores, folhas, casas de abelha, teias de aranha, etc.
Desenhar objetos a partir de diferentes ângulos de visão, como visto de cima, de baixo, de lado, e propor representações tridimensionais, como construções com blocos de madeira, maquetes, painéis. O uso de figuras, desenhos, fotos e certos tipos de mapas para a descrição e representação de caminhos, itinerários, lugares, localizações, etc.

AVALIAÇÃO

DE 0 A 3 ANOS

Toda avaliação feita incide sobre os progressos apresentados pela criança.
As experiências prioritárias nessa faixa etária são os contatos com os números e a exploração do espaço. Para isso, é preciso que as crianças participem de situações nas quais sejam utilizadas as contagens orais, referencias espaciais e temporais.
Criar condições para que as crianças engatinhem, arrastem-se, pulem... Explorando o máximo seus espaços.

DE 4 A 6 ANOS


É importante observar se as crianças utilizam a contagem de forma espontânea para resolver diferentes situações que lhe são apresentadas em seu cotidiano.
Nessa faixa etária, espera-se que as crianças utilizem conhecimentos da contagem oral, registrem quantidades de forma convencional ou não convencional e comuniquem posições relativas à localidade de pessoas ou objetos.
O professor deverá acompanhar os avanços que elas adquirem na contagem.

Eixo 5- NATUREZA E SOCIEDADE

OBJETIVOS


DE 0 A 3 ANOS
Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.


DE4 A 6 ANOS
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções, manifestando opiniões próprias e confrontando idéias;
Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;
Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.



CONTEÚDOS

DE 0 A 3 ANOS
Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais em geral;
Exploração de diferentes objetos e suas propriedades;
Contato com pequenos animais e plantas;
Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades.


DE 4 A 6 ANOS
Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar;
Os lugares e suas paisagens;
Objetos e processos de transformação;
Os seres vivos;
Os fenômenos da natureza.

ORIENTAÇÕES

DE 0 A 3 ANOS
A observação e a exploração do meio são as principais possibilidades das crianças aprenderem. As crianças devem ter liberdade para manusear e explorar os diferentes tipos de objeto.

DE 4 A 6 ANOS
O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, considerando os conhecimentos das crianças sobre o assunto;
As crianças também apresentam mais facilidade de aprendizado quando fazem coleta de dados com outras pessoas e/ou têm experiência direta com o meio.

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR

O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas expositivas.
Leitura de imagens e objetos: as imagens produzidas pelos homens, como desenhos, mapas, fotografias, pinturas, filmagens, etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter inúmeras informações. É importante que a criança aprenda a “ler” esses objetos e imagens. Objetos antigos que pertencem às famílias, exposições de museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos recursos para se analisar como viveram pessoas de outras épocas e grupos sociais. Leitura de livros, revistas e enciclopédias também.


AVALIAÇÃO

DE 0 A 3 ANOS
A criança deve participar de atividades que envolvam a exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;
Nessa fase, o método de avaliação é a observação. O registro é a fonte de informação sobre as crianças, em seu processo de aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar.


DE 4 A 6 ANOS
O professor deve desenvolver atividades variadas relacionadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural da comunidade;
Devem ser promovidas situações significativas de aprendizagem para que as crianças exponham suas idéias e opiniões e devem ser oferecidas atividades que as façam avançar nos seus conhecimentos.



CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AVALIAÇÃO

O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem. A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do professor. A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e propor desafios. O registro é o acervo de conhecimentos do professor que lhe possibilita avaliar as crianças propondo novos encaminhamentos. Com as atividades praticadas elas poderão conhecer e aprender a valorizar sua cultura.

Eixo 4- LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

OBJETIVOS


DE 0 A 3 ANOS

Participar de variadas situações de comunicação oral;
Interessar se pela leitura de histórias;
Familiarizar se com a escrita por meios de livros, revistas, história em quadrinhos.Etc...




DE 4 A 6 ANOS

Ampliar suas possibilidades de comunicação e expressão. Familiarizar-se com a escrita por meio de livros, revistas e outros textos. Escutar textos lidos, pelo professor. Interessar-se por escrever palavras e textos. Reconhecer seu nome escrito. Escolher os livros para ler e apreciar.



CONTEÚDOS DE 0 A 3 ANOS


· Uso da linguagem oral para conversar, relatar suas vivencia e expressar desejos, vontades, necessidades.
· Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos.
· Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita
· Observação e manuseio de materiais impressos.


DE 4 A 6 ANOS

· Falar e Escutar;
· Práticas de Leitura;

· Práticas de Escrita.


ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 0 A 3 ANOS

As diversas situações cotidianas que o adulto fala com/ou perto da criança, permitem que a criança conheça e apropria-se do universo discursivo.
O professor tem de manter sempre um diálogo com o bebê e criança.
O adulto tem de utilizar a fala de maneira clara sem infantilizar ou imitar o jeito da criança.
O Professor pode se apropriar de varias maneiras para estimular a linguagem em sala, através da música, do canto e a escuta de histórias.
O professor pode orientar os pais, para compartilhar essa nova descoberta da criança em casa.
O professor deve ampliar as condições da criança de manter-se no próprio texto falado. Para tanto, deve escutar a fala da criança, deixando-se desenvolver por ela.
O professor pode funcionar como apoio ao desenvolvimento verbal das crianças.
O professor tem um papel importante de “evocador” de lembranças.
A tarefa da educação infantil é ampliar e ser continente da fala das crianças para que ela se torne competente como falante.


DE 4 A 6 ANOS

Ambiente alfabetizador
. Promover situações de usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças tenham a oportunidade de participar
. Preparar convites para as reuniões de pais

. Participação das crianças nos eventos de letramento

. Práticas de textos de literatura geral e infantil. Escolha de um tema para trabalhar com projetos e objetivos.

AVALIAÇÃO DE 0 A 3 ANOS

A avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter dados sobre o processo de aprendizagem de cada criança.

A avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua ao longo de todo o processo de aprendizagem.


As situações de avaliação devem se dar em atividades contextualizadas para que se possa observar a evolução das crianças. A observação é o principal instrumento para que o professor possa avaliar o processo de construção da linguagem pelas crianças.

São consideradas experiências prioritárias para as crianças de zero a três anos a utilização da linguagem oral para se expressar e a exploração de materiais escritórios. O professor pode também observar se a criança reconhece e utiliza gestos, expressões fisionômicas e palavras para comunicar-se e expressar-se; se constitui um repertório de palavras, frases e expressões verbais para fazer perguntas e pedidos; se é capaz de escutar historias e relatos com atenção e prazer etc.


DE 4 A 6 ANOS


· Participação de conversas, utilizam diferentes recursos necessários ao diálogo, interessando-se pela leitura e para ouvir histórias.
· Ampliaram seu vocabulário, incorporando novas expressões e utilizando expressões de cortesia.
· Na leitura, as crianças pedem para que o professor leia, fazem comentário sobre o que leram e escutaram, recomendam a leitura que os interessou aos companheiros.
· Quanto a Pratica de escrita e de produção de textos, se interessam por escrever seu nome e o nome das outras pessoas.
· Mesmo sem a exigência e que as crianças estejam alfabetizadas ao seis anos, todos os aspectos envolvidos no processo da alfabetização deve ser considerados.

domingo, 19 de agosto de 2007

Eixo 3- ARTES VISUAIS

OBJETIVOS

DE 0 A 3 ANOS
· Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressões artísticas; · Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

DE 4 A 6 ANOS
· Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura; · Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.


CONTEÚDOS

DE 0 A 3 ANOS
· Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de meios como tinta, água, areia e de variados suportes gráficos, como jornal, papelão, madeiras etc. · Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes. · Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo.

DE 4 A 6 ANOS
· Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço. · Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes, necessários para o fazer artístico. · Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos. · Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.


DIDÁTICA

DE 0 A 3 ANOS
· Nesta faze o que tem valor pela utilização de instrumentos, materiais e suportes diversos, como lápis, pincéis, tintas, papéis, cola, etc; para a prática da arte, a partir do momento em que as crianças tenham condições motoras para o manuseio. As atividades devem ser bem dimensionadas e delimitadas no tempo. · Quanto à apreciação de imagens, deve-se proporcionar o maior número de materiais variados possível e que tenham significado para a criança.

DE 4 A 6 ANOS
· Para que as crianças nesta faixa etária possam criar suas produções, o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, os diversos tipos de suporte e para que possam pensar sobre os resultados obtidos.Sendo assim o trabalho deve ser organizado de forma a oferecer para as crianças a possibilidade de contato, uso e exploração de materiais . · Nesta fase ao trabalhar com leitura de imagens é importante elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse da criança.


AVALIAÇÃO

DE 0 A 3 ANOS
· A avaliação é feita pela exploração de diferentes materiais e também de possibilidade de expressar-se por meio deste.

DE 4 A 6 ANOS
· Utilizam os desenhos, a pintura, a modelagem e outras formas de expressão plástica para representar, expressa-se e comunicar-se.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Eixo 2- MÚSICA

OBJETIVO

DE 0 A 3 ANOS


OUVIR, PERCEBER E DIFERENCIAR OS DIVERSOS SONS ATRAVÉS DA BRINCADEIRA, IMITAÇÃO E REPRODUÇÃO MUSICAL.



DE 4 A 6 ANOS


Basicamente EXPLORAR E IDENTIFICAR ELEMENTOS DA MÚSICA, PERCEBER, EXPRESSAR SENSAÇÕES, SENTIMENTOS E PENSAMENTOS UTILIZANDO COMPOSIÇÕES E INTERPRETAÇÕES MUSICAIS.

O conteúdo trabalhado na educação infantil deverá respeitar o nível de percepção e o desenvolvimento das crianças em cada fase.


De 0 a 3 anos a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. Ex: explorando,expressando e produzindo silêncio e sons com a voz,corpo e materiais diversos, também através de interpretação de música e canções diversas com a participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.


De 4 a 6 anos pode-se ampliar os trabalhos desenvolvidos incluindo a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical. Ex: alturas ( graves ou agudos), duração ( curtos ou longos ), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue cada som).Trabalhando jogos e brincadeiras que envolvam dança,improvisação musical e repertório de canções afim de desenvolver memória musical.


ORIENTAÇÃO DIDÁTICA COM CRIANÇAS


DE 0 A 3 ANOS


Deve utilizar a música no cotidiano, porém não esquecer da importância do silêncio pois através dele que se percebe os sons. O trabalho com a música deve ser através da escuta de várias musicas utilizando canções e movimentos corporais.


DE 4 A 6 ANOS



O trabalho com música pode ser mais detalhado.Podemos trabalhar com diversas músicas como estrangeiras, culturais e diversos gêneros musicais. Um muito interessante é as músicas regionais.
Trabalhar com música sem letra também é muito interessante, pois abre a possibilidade de trabalhar com outras maneiras, as crianças podem perceber, sentir, ouvir deixando ser guiado pela música e imaginação.
É importante, também, um conhecimento sobre as obras ouvidas, seus compositores, para iniciar conhecimento sobre produção musical.


AVALIAÇÃO



Avaliação de 0 a 3 anos é na forma atenta de ouvir, responder, imitar e a capacidade de expressão pela voz e corpo.


De 4 a 6 anos é pela utilização da linguagem expressiva e a consciência do valor da comunicação por meio da voz , do corpo e dos instrumentos musicais.








segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Eixo 1 - MOVIMENTO

INTRODUÇÃO


O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior o controle sobre seu próprio corpo, engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam, etc.

O movimento humano é portanto o mais simples deslocamento do corpo no espaço.

Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, resultam das interações sociais e da relação do homem com o meio. Sua multiplicidade, funções e manifestações do ato motor, propicia um amplo aspecto da motricidade das crianças, abrangendo posturas corporais bem como outras atividades cotidianas.


A CRIANÇA E O MOVIMENTO


As diversidades de práticas pedagógicas caracterizam diferentes concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento cotidiano das creches, pré-escolas, e instituições. Além do objetivo disciplinar á também o objetivo pessoal e social. Para uma criança pequena o movimento significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço, o ato motor faz-se presente em suas funções expressivas, pode-se dizer que no inicio do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade com a interação do seu meio social. Somente aos poucos que se desenvolve a dimensão objetiva que corresponde as competências instrumentais, para agir sobre o espaço e o meio físico.

O bebê muitas vezes se mexe descontroladamente, determinado a torcer o corpo, isso pode significar que o bebê esta com cólica, assim a primeira função do ato motor esta ligado a expressão. Esta expressão continua com as adultas de uma forma freqüente.
Exemplo: é como os gestos podem ser utilizados, pra pontuar a fala, por meio de movimentos das mãos e do corpo, o manuseio de objetos também são específicos na atividade cotidiana como, lápis, bolas, cordas, etc.

Na Educação Infantil, os jogos, os brinquedos, a dança e as práticas esportivas, revelam por seu lado a cultura corporal de cada grupo social, influenciando a questão motora da criança. Assim muitas instituições estão investindo cada vez mais neste tipo de atividade, fazendo parte da rotina escolar e incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos.

PRIMEIRO ANO DE VIDA


Nessa fase predomina a dimensão subjetiva do movimento, o diálogo afetivo que se estabelece com o adulto, caracterizando pelo toque corporal, manipulação de voz, expressão de sentido constituem um espaço de aprendizagem, a criança imita e cria suas reações. Antes de aprender a andar, a criança pode desenvolver formas alternativas de locomoção como arrastar-se ou engatinhar, essas ações permitem que o bebê descubra os limites do próprio corpo.
Com o primeiro ano vem a conquista do gesto de preensão, locomoção e equilíbrio, isso oferece a criança a exploração de espaço, manipulação de objetos e realizar atividades diversificadas e desafiadoras.

CRIANÇAS DE UM A TRÊS ANOS


Logo que aprende a andar, a criança se diverte com a independência e por uma maior disponibilidade das mãos a coordenação motora é mais segura possibilitando a manipulação de objetos. Outro aspecto é o desenvolvimento dos gestos simbólicos, tanto na função indicativa que é o pintar, apontar, dar tchau, etc. Como no faz-de-conta, colocando os braços na posição de ninar, as balançam fazendo de conta que estão embalando uma boneca.

No plano de consciência corporal, nessa idade a criança começa a conhecer a imagem de seu corpo e, suas características físicas que é fundamental para a construção de sua identidade, o educador pode organizar o ambiente com materiais que propiciam essa descoberta, os segurando e valorizando suas atividades cotidianas.

CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOS


Nessa faixa etária constata-se uma ampliação do repertório de gestos instrumentais, como recortar, colar, encaixar peças, etc. Além disso permanece a tendência lúdica da motricidade, sendo comum a criança ter atenção desviada para vários brinquedos ao mesmo tempo.

Gradativamente seu movimento se reflete na capacidade de planejar antecipações ou seja, pensar antes de agir, assim a criança planeja seu próprio movimento. O maior controle sobre a própria ação resulta em diminuição da impulsividade motora que predomina quando bebê.

As práticas culturais oferecidas pelo meio desenvolve capacidades e constrói repertórios próprios, como habilidade de subir em árvores, escalar, pular distâncias, etc., devida a essa variedade de cultura a criança se torna privilegiada em seu desenvolvimento, podendo o professor com isso propor atividades em que a criança de forma mais sistemática descubra ainda mais seus sinais vitais e de alterações como a respiração, os batimentos cardíacos e sentimentos que podem ser trabalhados como experiências vencidas por meio do ambiente.

ORIENTAÇÕES GERAIS


É muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças, contribuindo para que ela tenha uma percepção adequada de seus recursos corporais. A organização do ambiente, dos materiais e do tempo visam auxiliar e devem ser amplos o suficiente para acolher as manifestações da motricidade infantil, para poder organizar e avaliar se a criança esta se desenvolvendo ou não perante os demais, principalmente nos berçários, onde a atenção deve ser redobrada para uma possível resolução futura.

domingo, 12 de agosto de 2007

TENDÊNCIA ROMÂNTICA


Frobel; acredita na atividade espontânea, aprende a partir do seu interesse. O professor não é mediador.

Decroly; a criança só aprende quando aquilo é interessante para ela. Organiza a escola em centros de interesse. Considera que a sala de aula esta em toda a parte.

Montessori; preocupa-se com uma pedagogia cientifica.

· Ritmo próprio da criança é respeitado;
· Escola ativa;
· Adaptação e modificação do mobiliário.


TENDÊNCIA COGNITIVA

Piagget diz que a criança aprende do interno para o externo.

· Ocorre o desenvolvimento da inteligência através dos esquemas de assimilação e acomodação.
· Para adequadamente pelos estágios de desenvolvimento humano dividido em sensório-motor, pré-operatório, operatório-concreto, operatório-abstrato.
· Participa ativamente da sua aprendizagem.

O educador ensina quando:

· As experiências escolares começam pela ação discente.
· As atividades manifestam o simbolismo da criança.
· Integra as diferentes áreas de conhecimentos.

TENDÊNCIA CRÍTICA

· Aprender; deixar a criança expressar o que sabe, entende e pensa .

POEMA

Crianças

Soltando a imaginação
uma menina dizia
em suave melodia
numa terna invocação:

Eu sou a criança
eu sou o amor
eu sou a esperança
dum mundo melhor

Ajude-me a erguer
quando tropeço
com todo o carinho
que sempre mereço

Ensine-me a enfrentar
o mundo que avança
a trilhar meu caminho
com mais segurança!

Eu sou o futuro...
Eu sou a esperança!

Isabel Correia da Silva Sousa

MÃO

ESQUERDA/DIREITA


OBJETIVOS

1- Aprender a ter o hábito de uma boa leitura.
2- Saber lidar com as situações do dia a dia.
3- Ter uma boa critica profissional.
4- Ver a criança como criança, e não como um adulto em miniatura.
5- Conquistar meu espaço profissional.

AÇÕES

1- Pois você não aprende só com a prática, a leitura ajuda no desempenho futuro.
2- Com elas você não só ensina, como também aprende.
3- Pois para você criticar alguém, você tem que saber o que e fazer melhor.
4- Para você entender as necessidades de uma criança, primeiro você tem que saber tudo o que esta se passando com ela.
5- Conquistando meu espaço, para ter certeza e a compreensão dos outros, que sou uma profissional bem qualificada na minha área.